Pasta e Papel
Branqueamento e Refinação
A pasta crua de cor castanha é branqueada em etapas sucessivas, com agentes oxidantes, para a eliminação da lenhina residual, alternadas com fases alcalinas de extração do material removido. Este processo remove os elementos cromóforos para dar à pasta a brancura desejada à produção de papéis brancos, mantendo a resistência adequada para o papel a ser produzido e assegurando que o papel não fica amarelado quando exposto ao sol nem perde a cor durante o armazenamento (reversão de brancura).
A pasta branqueada pode posteriormente passar por um processo de secagem para ser expedida, ou então, se for utilizada na mesma unidade para produção de papel, ser transferida em suspensão entre as unidades de produção de pasta e de papel. Na fase inicial de produção de papel, se for utilizada pasta seca em fardos esta é de novo dissolvida em suspensão aquosa, sendo alvo de uma refinação com o objetivo de aumentar a ligação inter-fibras. De seguida, são adicionadas cargas minerais e outros aditivos (amido, branqueador, agente de colagem e agentes de retenção), que conferem as propriedades de resistência e óticas do papel pretendidas. Após esta fase, a pasta encontra-se preparada em suspensão para iniciar a produção na máquina de papel.
Medidas e Tecnologias para o Branqueamento e Refinação
Tecnologia ou Medida |
Impacto na Eficiência Energética |
Estado de Desenvolvimento |
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Recuperação de calor a partir do efluente da unidade de branqueamento |
Redução de 939 000 GJ/ano |
Comercial |
Utilização secundária de calor para o pré-aquecimento do dióxido de cloro (ClO2) |
Redução de 0,59 GJ/ADt |
Comercial |
Redução de 0,01 GJ/t-produto |
Comercial |
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Redução de 0,38 GJ/t-pasta |
Comercial |
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Redução de 10 - 15 % do consumo de energia |
Comercial |