O setor do Cimento e Cal cobre as atividades económicas C23.5 – Fabricação de cimento, cal e gesso e C23.6 – Fabricação de produtos de betão, gesso e cimento.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) referentes ao ano de 2019, a Indústria do Cimento e Cal fragmenta-se num total de 517 empresas, e um volume de negócios de 1 441 M€. 1

Como se pode verificar pela figura em seguida, apesar de existirem apenas 7 empresas de fabricação de cimento, estas representam cerca de 36 % do volume total de negócios do setor, evidenciando a grande dimensão destas empresas.

A Indústria do Cimento e da Cal em Portugal, após atingir um máximo do consumo de energia em 2005, reduziu significativamente o seu consumo energético, essencialmente devido, à diminuição da produção de cimento pelo país. No ano de 2017, face a 2005, verificou-se uma diminuição da produção de cimento, em cerca de 57 % 2, e uma redução de 50 % de consumo de energético (1 023 ktep) 3, no mesmo período.

Relativamente à fonte de energia utilizada neste setor, a partir de 2013, destaca-se a substituição do carvão no mix energético, inicialmente por petróleo e depois por gás natural e combustíveis alternativos provenientes de fontes renováveis, como a biomassa, assim como de fontes não renováveis, como pneus usados triturados.