Como seria de esperar, os produtos petroquímicos e os químicos inorgânicos de base apresentam as maiores intensidades energéticas no setor da química. Ao contrário do processo a jusante, que requer energia para suportar reações e processos mecânicos (por exemplo, secagem, mistura, etc.), a produção a montante requer quantidades significativas de energia (calor) para quebrar e transformar moléculas orgânicas e inorgânicas. Como se pode verificar na tabela em baixo, a produção de polímeros é cerca de 5 vezes menos intensa energeticamente do que a produção de petroquímicos de base.

Ainda assim, o setor da química na União Europeia (UE28) tem vindo a reduzir consideravelmente o consumo total de energia e a sua intensidade energética (medida pelo consumo de energia por unidade de produção química) atingindo em 2017 reduções de 24 % e 54,5 % do consumo total e da intensidade, respetivamente. 1